Uma avó culturista
José
Maria Santarém
Quando tinha 80 anos, Dona Maria Koprowski caía à
toa, tropeçava em qualquer pedrinha e isso era uma ofensa para sua auto-imagem.
Aceitou a recomendação do filho e da nora e foi à academia fazer uma série de
exercícios especiais para seu caso e sua idade. Nunca mais parou, nem caiu. Tem
a musculatura firme, pisa com segurança e, quando tropeça, ela mesma consegue
se equilibrar. Ela treina duas vezes por semana. Quando não vai, diz que sente
muita falta das pessoas que conversam com ela na academia. E seus colegas na
academia não conseguem acreditar que aquela figurinha de cabelos brancos esteja
empurrando 80 quilos no leg-press...
(Os idosos e a musculação. Jornal
da Musculação, São Paulo, v.5. n.25, fev/mar. 1999)
Texto 1
Os perigos dos anabolizantes
Jenyfer Sthefane, 16 anos, era jovem, bonita e
vaidosa. Vaidade essa que acabou levando-a à morte. A garota, que morava em São
Paulo, faleceu devido ao uso indiscriminado de anabolizantes. “Há medicações
utilizadas pelas pessoas que chegam a ser tóxicas. Algumas são de uso
veterinário, como hormônios para cavalo, não sendo indicadas para uso humano”,
alerta o ortopedista Marcelo Krause, que atua no Itork e em parceria com o
Hospital Esperança.
O uso de
anabolizantes, conforme explica o médico, faz com que a pessoa ganhe massa
muscular de forma muito rápida, mas sem que haja uma compensação dos órgãos que
compõem o organismo. O sistema cardiovascular, por exemplo, irá sofrer para
suprir a demanda de irrigação sanguínea desse novo corpo. Corre-se ainda o risco
do aparecimento de estrias na pele provocadas pelo crescimento desproporcional.
Outros reflexos no organismo são: surgimento de casos severos de acnes,
disfunções no fígado, problemas de colesterol, depressão, exacerbação da
agressividade e tumores. Homens podem desenvolver seios, ter calvície e
infertilidade.
As mulheres podem apresentar mudanças na voz e aumento na quantidade de pelos no corpo. Como a aplicação das substâncias é realizada pelos próprios usuários, tem-se ainda o risco de necroses musculares que podem evoluir para infecções – que podem levar a uma septicemia e gerar complicações no coração, fígado e rins, provocando a morte. Por tudo isso, deu para perceber que um corpo musculoso não chega a ser necessariamente sinônimo de um corpo saudável. A fórmula para se conseguir a tão desejada boa forma não é tão difícil assim de ser seguida. Atividades simples como exercícios regulares, uma alimentação equilibrada e persistência são algumas das maneiras de se atingir essa meta. É preciso focar no objetivo e cumprir as etapas. Assim fica fácil conseguir o preparo físico desejado.
As mulheres podem apresentar mudanças na voz e aumento na quantidade de pelos no corpo. Como a aplicação das substâncias é realizada pelos próprios usuários, tem-se ainda o risco de necroses musculares que podem evoluir para infecções – que podem levar a uma septicemia e gerar complicações no coração, fígado e rins, provocando a morte. Por tudo isso, deu para perceber que um corpo musculoso não chega a ser necessariamente sinônimo de um corpo saudável. A fórmula para se conseguir a tão desejada boa forma não é tão difícil assim de ser seguida. Atividades simples como exercícios regulares, uma alimentação equilibrada e persistência são algumas das maneiras de se atingir essa meta. É preciso focar no objetivo e cumprir as etapas. Assim fica fácil conseguir o preparo físico desejado.
Texto 3
Trecho da matéria: O mais que perfeito
Malhação
compulsiva na academia de ginástica: excessos preocupam os especialistas
Ângela Nunes
Quem nunca reclamou do próprio corpo, queixando-se
da barriguinha saliente, do tamanho do nariz, do formato das pernas ou do tipo do
cabelo? A preocupação com a aparência atinge praticamente todo mundo e é muito
natural, sobretudo em uma sociedade que, cada vez mais, difunde valores de
saúde e beleza. Entretanto, a obsessão pelas formas perfeitas e a permanente
insatisfação com os atributos físicos podem ser sintomas de uma doença batizada
com o nome complicado de Desordem Dismórfica do Corpo, ou DDC, que só
recentemente começou a ser estudada a fundo. Os que sofrem do distúrbio são
incapazes de aceitar pequenas imperfeições e acreditam ter defeitos que na
verdade são produtos da fantasia. Para eles, a presença de culotes mais
avantajados, de uma manchinha no rosto ou de músculos pouco acentuado costuma
virar fonte da mais profunda angústia e vergonha. Com isso, tornam-se
verdadeiros viciados em exercícios ou escravos de dietas e cirurgias plásticas
e procuram esconder e disfarçar a todo custo determinadas partes do corpo. No
estado mais crítico, o paciente pode desenvolver depressão, fobia social e
transtornos alimentares, além de apresentar comportamento compulsivo.
Gráficos
A pesquisa foi realizada, em agosto/2012 com 54
alunos de 7ª séries - Ensino Fundamental:
Escala de silhuetas de Sorensen e Stunkard (1993):
Qual é a silhueta que mais parece com você atualmente?
Qual é a silhueta que você gostaria de ter?
Dos 54 alunos, 34 gostariam de ter uma silhueta diferente da atual
Se você pratica ou praticasse atividade física regularmente qual seria seu principal objetivo?
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